Ascom da Câmara de Vereadores de São Francisco de Assis
Cortelini em seu discurso de posse.
O prefeito eleito de São Francisco de Assis, Paulo Renato Cortelini (MDB), e seu vice, Antonio Ebertom Luiz dos Santos (PDT), foram diplomados e, ao mesmo tempo, empossados na manhã desta quarta-feira (15) para a gestão municipal. Cortelini retorna ao cargo após ter seu mandato cassado por integrar a mesma chapa de seu vice-prefeito, Jeremias Izaguirre de Oliveira (PDT), condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele havia deixado a prefeitura em 7 de março.
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A cerimônia de posse aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores. Cortelini e Emertom Luiz foram diplomados pela Justiça Eleitoral e, posteriormente, empossados pelo até então presidente do Legislativo, Franklin Pereira (PDT). Com novos nomes à frente do Executivo, Ancelmo Olin (PDT), que estava no cargo de prefeito interino, voltou à Câmara de Vereadores e reassumiu a presidência.
Eleições
Os representantes da coligação União do Povo Assisense (UPA) foram eleitos com 53,22% dos votos, em eleição suplementar no dia 28 de abril. Na outra chapa, estavam Ademar Antonio Dal Rosso Frescura e Ernani Cruz, filiados aos Progressistas, que receberam 46,78% dos votos.
Os novos representantes do Executivo de São Francisco de Assis devem permanecer no cargo até o fim de 2024, tendo em vista que novas eleições municipais estão marcadas para 6 de outubro, em todo o país. Nesta data, a população assisense vai retornar às urnas para escolher novo prefeito e vice para os próximos quatro anos.
Relembre o caso
A eleição suplementar aconteceu devido à cassação do prefeito Paulo Renato Cortelini (MDB), de seu vice, Jeremias Izaguirre de Oliveira (PDT), bem como do presidente da Câmara de Vereadores, Vasco Henrique Asambuja de Carvalho (MDB). Em março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e determinou a realização de novo pleito municipal.
O vice-prefeito e o presidente da Câmara foram condenados por abuso de poder econômico e suposta compra de votos e, além da perda dos cargos, ficaram inelegíveis por oito anos. A dupla sempre negou as acusações do Ministério Púbico. Já o prefeito Paulo Cortelini não foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), somente cassado por integrar a chapa com seu vice. Como estava elegível, o ex-prefeito pôde se candidatar à eleição e acabou eleito.
